quarta-feira, 22 de julho de 2009

Dívida...

E aí pessoal...

Tô meio que em dívida com vocês, mas é que esse mês tá tudo muito corrido.

É muito trabalho na Procuradoria, tem o CD que a gente tá caminhando (e que precisa muito mesmo da oração de vocês), tem o casamento que tá chegando...

Comecei a escrever um artigo sobre a vanglória, bem interessante, que logo logo vai ao ar.

No mais é Jesus, sempre!

Paz & Música!

Abração!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Dilemas sobre nossas capacidades



Eu tenho que ser o melhor...
Eu tenho que ser o mais inteligente...
Eu tenho que ser o mais bonito...

Seja qual for o momento da nossa vida a sociedade nos ensinou que se não somos os melhores não servimos para nada. Passamos a vida na expectativa de ser o melhor filho, o melhor aluno, o mais esperto, o mais esforçado, o mais, o mais...

Primeiro, é necessário compreender que aos olhos do mundo sempre terá alguém antes e alguém depois de você. Essa condição de ser melhor é apenas mais uma artimanha daquele o qual realmente você deve lutar.

Encontre, em Deus, a verdade de que se todos partimos do Amor, somos iguais. Apenas temos características diferentes. Essas características, esses dons, são apenas formas de conseguirmos interagir, uns com os outros.

Se eu sei bastante matemática é para auxiliar alguém que tem dificuldades com ela, e essa pessoa pode saber bastante uma outra coisa que eu não sei, e assim as coisas vão crescendo, se desenvolvendo. Isso também é fraternidade.

Somos capazes e incapazes de tantas coisas que, no geral, não somos melhores ou piores que ninguém. Contudo, existe a necessidade de vencer. Mas qual seria essa vitória?

"Ninguém pode receber alguma coisa se esta não lhe for dada do céu”. (Jo 3, 27)

Tudo que recebemos e que iremos receber é graça de Deus. Tudo que eu possa ter me é concedida por Deus, como fala João. Quando agimos como os melhores, ou os piores, desmerecemos a graça do céu, pois trazemos para a nossa condição humana o que é condição divina.

Também não devemos nos ver como os piores, mas deixar-se crescer de acordo com que deixa-se Cristo crescer em nossa vida, senão tudo torna-se desordenado.

“Convém que Cristo cresça e eu diminua”. (Jo 3, 30)
Que estas palavras sejam um dos nossos lemas de vida, fazendo aquilo que é agradável ao coração de Deus, de forma mansa e paciente.

Quando conseguimos enxergar quem nós somos, e do que Deus é capaz de transformar em nossa vida, tudo se torna diferente. VIVA! ISSO É O IMPORTANTE.

Abraços para você e que Deus os ilumine.

Ah, e rezem para dar certo os patrocínios do CD e do show.

Paz e Música!


TUDO QUE SE POSSA TER
Quando tudo escurece de repente,
Quando a dor é bem mais forte do que a gente,
Quando o peito arde assim, que não dá pra suportar,
Quando tudo está difícil de levar,

Quando o braço não dá mais e se sente incapaz,
Quando a falta de amor se faz sentir,
Quando a sede de viver torna tudo diferente
E o grito vibra forte e urgente

É preciso enxergar e uma escolha, então, fazer:
Quem foi feito para amar já não pode mais sofrer!
Deixa, então, o amor viver, que é Jesus quem tudo faz!
Onde há luz não há mais trevas, brilha o Príncipe da Paz!

Quando nada e nem ninguém é o bastante pra ajudar
E com tudo o que se tem não se sente saciar,
Quando se deseja algo que não dá pra possuir
É preciso confiar e deixar a paz sorrir!

Tudo o que se possa ter, de quem esperar?
Tudo o que se possa ser, de onde virá?
Vem do amor que faz viver, que é Jesus que tudo faz!
Onde há luz não há mais trevas, brilha o Príncipe da Paz!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O SIM e o Tempo...

E aí pessoal? Beleza?
Hoje gostaria de partilhar sobre o desejo do coração de Deus de ouvir o nosso "sim".

Eu estava conversando ontem com os três grandes amigos, em que chegamos a uma discussão sobre testemunho, "sim's" e música.

Nesse fim de semana foi o retiro do grupo Éfeta, e estavamos falando sobre os testemunhos dos irmãos. Eis aqui um conceito de testemunho:
"Testemunho é a manifestação viva do evangelho".

Mas como assim?
Quando damos nosso testemunho nós provamos aos irmãos que o Senhor nos concedeu graças, através da ação do Espírito Santo, que é A Promessa. Demonstramos que adoramos O Deus Vivo, que continua a realizar seus prodígios entre nós.

Sim, mas como ser evangelho?
Quando Deus realiza em nós e nos faz sairmos de nós mesmos, é aí que começamos a viver o Evangelho. É através do sim que demos a Deus para que Ele realizasse a obra que outros verão que "tudo é possível para aquele que crê".

Agora, vamos falar desse "sim".

Uma das coisas que devemos tentar compreender é que Deus está fora dessa condição temporal-cronológica que vivemos. Deus É! Seu Nome já diz isso: Iahweh= Eu sou.

Por isso, por mais que estajamos ligados nessa condição temporal, Deus espera de nós uma resposta eterna, um sim para sempre, assim como é feito no casamento.

É esse "sim!" que tornará cada vez mais vivo o evangelho de sua vida.

Pra finalizar, como falamos de música, vou colocar aqui uma música e um poema bastante interessantes, para que possamos refletir.

Um forte abraço!

Paz e Música!

O SIM E O TEMPO
(Marcelo Braga)
Deus espera uma resposta de você
Um sim que possa atravessar o tempo.
Com um gosto de eternidade, um sim,
Um sinal de liberdade, uma prova de amor.
Uma prova de amor sincera,
Ao Amor que te amou, e ama.
Com um gosto de eternidade, um sim,
Um sinal de liberdade, uma prova de amor.

(declamado)
Ele ainda espera uma resposta de você,
E não importa o quanto dure a sua indecisão,
Ele estará a esperar o seu sim
livre como se fosse o último gesto inspirado da sua vida.
Uma doação incondicional em todos os sentidos,
Uma pequena prova de amor.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Comentário sobre uma libertação chamada MORTE...


Rezando, aos irmãos: Cabral e Natália.

A morte é um mistério profundo, cercado de respeito mesmo por aqueles que não tem fé.

Nosso modo de enfrentar a vida depende muito do modo como encaramos a morte, e vice-versa!

Existem várias maneiras de encarar a morte, mas há um modo de encarar a morte, tipicamente cristão.

É certa a existência da morte! E dói! E machuca! Marca toda a nossa existência. Vivemos feridos por ela, em cada dor, em cada doença, em cada derrota, em cada medo, em cada tristeza... até a morte final!

Não se pode fazer pouco caso dela: ela nos magoa e nos ameaça; desrespeita-nos e entristece-nos, frustra nossas expectativas sem pedir permissão!

Tudo o que da morte sabemos é algo exterior a nós, algo que nos chega de fora. Por isso, não a conscientizamos. E, conseqüentemente, não a incorporamos à nossa história, procurando afastá-la.

Agora, o cristão realista diante da morte; recorda-se da palavra de Gn 2,17: “De morte morrerás!”

Então nós, discípulos de Cristo, somos pessimistas? Não! Nós simplesmente não nos iludimos.

Sabemos que a morte é uma realidade que não estava no plano de Deus para nós: não fomos criados para a ela, mas para a vida! Deus não é o autor da morte, não a quer nem se conforma com ela! Por isso mesmo enviou-nos o seu Filho para vencê-la.

O Pe. Jorge Hermes, no último Congresso de Cura e Perdão, aqui em Fortaleza, falou algo que me chamou muita atenção. Ele falou mais ou menos assim:
"Existem vários tipos de curas (...) e a maior de todas elas: a morte."

Então veja só que mistério de Amor maravilhoso Deus nos oferece... Por meio do derramar da vida, Deus nos dá mais vida, e vida eterna, livre de todos os males citados acima.

O demônio se infiltra em nossa vida, neste momento de dor, para nos desequilibrar.

Uma das maiores graças que se pode receber é a de reconhecer a vontade de Deus, mesmo nos momentos de angústia e aflição. Não adianta nós nos revestirmos de uma revolta demoníaca, questionando do "porquê Deus fez isso comigo?".

Essa questão egoísta faz com que vários outros pecados saiam do armário.

Primeiro eu pergunto porque Deus fez isso, e vou me enchendo de revolta;
Depois vou cobrindo essa revolta com um monte de areia fina, que aos poucos vai sumindo, e aparentemente eu me conformo;

Em breve, no menor dos sofrimentos eu mostro as minhas feridas abertas e novamente me revolto e vou deixando que essas situações me afastem cada vez mais DAquele que me liberta.

As perguntas para refletir sobre quaisquer assuntos de sofrimento são sempre as mesmas.
Você pergunta: por que eu? por que isso aconteceu comigo?

O segredo é viver bem espiritualmente, buscar incessantemente.

Quando estamos vivendo o bem-estar espiritual, quando nosso ser suporta até os pensamentos aparentemente mais assustadores e desconfortantes, deixamos que saia de nós, como São Francisco de Assis, uma saudação de plena consciência da proximidade de sua dissolução, quando o fenômeno morte lhe está próximo, palpável, no tempo e no espaço: "Minha irmã, a morte!"

Nem tampouco deverá ser um grito nascido de um "cansado da vida", porque sua cosmovisão faz degustar a vida, e amá-la, em suas múltiplas alegrias.

É a conformidade profunda, nascida da fé que acredita numa realidade meta-histórica, atingível apenas através da morte.

Se, de acordo com Francisco, a morte é irmã, isto significa que entre ela e o homem existe um parentesco, portanto não se trata de algo estranho, algo punitivo, algo fatal, algo inimigo.

Tudo é graça, então que nós recebamos a unção de perceber a morte como todas as outras graças concedidas por Deus, e que através dela possamos encerrar nossa carreira guardando a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo.

Amém!

Paz e Música!

A MEDIDA DA TUA VONTADE
(Marcelo Braga)
Por nenhum segundo
Poupa a minha vida
Em nenhum momento
Mesmo em meio aos tormentos
Se é assim que queres que eu te encontre
Oh, meu Deus não posso rejeitar
Se sou um instrumento
Que se pode afinar
Não posso escolher a forma
Faz como desejar
Pelo amor, ou pela dor
Não importa o caminho
Se me basta para te encontrar
Dá-me a medida da Tua vontade